1 de fevereiro de 2011

Marley e eu. Quem nunca teve um cão assim?

Até ler esse livro, eu achava que haviam poucos ou nenhum outro livro assim, uma biografia canina, a história de um cão e seu dono.

Existem vários outros livros que seguem essa linha, porém apenas Marley & eu me atraiu.

Eu ri e chorei em cada capitulo deste livro. O autor não se deteve em expressar o quanto ele amou Marley e o quanto essa peste o mesmo demonstrava o amor que sentia pela família.

O interessante é que John Grogan (autor e dono do labrador de 45kg), apenas se interessou em comprar um cachorro pois ele e sua esposa, Jennifer, queriam ter certeza de que estavam prontos para ter filhos, e criar um cachorro era uma maneira de se saber isso.

Esse livro me fez pensar (que milagre hein) em como pequenas decisões podem fazer uma diferença enorme em nossas vidas, John queria um cachorro para lhe preparar para ter um filho. Ele não queria qualquer cachorro, ele queria um que além de deixa-los prontos para a vida com crianças, também protegesse seu lar, como ele poderia ver isso em um filhote?

Seu pai, anos antes lhe havia dado um conselho: "Quer saber se o cachorro será protetor ou medroso? finja um ataque, se o filhote avançar, será um excelente companheiro e protetor" (sim, os pais sabem o que falam quando nos aconselham). Essa técnica funcionou a primeira vez que ele testou, no cachorro Shaun, que se tornou excelente companheiro durante toda sua infancia e parte da adolescência.

Essa técnica até que funcionou com Marley, porém ele não foi um cachorro tão comportado quanto Shaun, porém, como todo labrador, se mostrou leal ao dono, expressou sua preocupação com Jennifer quando ela perdeu o primeiro bebê, e como era protetor com as crianças! Nenhum momento do livro em que John cita os filhos, ele deixa de mencionar a presença de Marley.

Uma parte que eu gosto muito no livro é quando uma garota é atacada na casa ao lado da de John, ele corre junto com Marley para prestar socorro, Marley sabe que se trata de uma situação de risco, ele não sai do lado de John por nenhum segundo, e apenas "sai" do estado de alerta quando a polícia chega e John diz que está tudo bem, é como se Marley dissesse que iria atacar qualquer um que tentasse fazer isso novamente! Ele sabia que a garota estava ferida e que quem fez aquilo estava à solta.


Marley acompanhou John por boa parte de sua vida, três filhos e três mudanças de endereço, mas ele não mudava, travesso e estabanado, talvez tenha sido por esse motivo que John o considerou o "melhor pior" cão do mundo. Marley, assim como qualquer cachorro, trouxe alegria para o dono que se viu um grande amante de animais.

Você pode até preferir gatos (a eterna briga cão é melhor que gato e vice-versa =/), mas com certeza verá em Marley um pouco de seu bichinho de estimação. Recomendo essa leitura para todos os que se dizem amantes dos animais.

3 comentários:

claudia disse...

Amei! Fiquei até com vontade de ter um labrador, fiquei com saudade do Téo e vontade de ver o filme novamente... e de ler o livro(vou tentar arrumar um tempinho pra isso) E não posso deixar de mencionar que também fiquei feliz por ter uma doida estabanada como a Suzi! rsrs

Anônimo disse...

Comprei o livro há duas semanas e estou devorando-o! :D

Neidinha disse...

Estou lendo e é simplesmente maravilhoso, a gente ri e chora com esse simpático Marley.Em poucas horas já li 95 páginas e não consigo parar. Quero ver o filme.